sexta-feira, 19 de junho de 2009

Semana de 15 a 19 de junho de2009

O destaque desta semana é uma noticia com pouca repercussão. Quem desmata, retira ouro, abre estradas ou mata animais dentro de parques e reservas na Amazônia tem poucas chances de ser punido. Um estudo publicado nesta segunda-feira (14) pelo Imazon (Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia) revela que apenas 14% dos processos contra crimes ambientais nesses locais resultam em algum tipo de responsabilização

Importante também a movimentação dos ambientalistas em várias frentes para alertar sobre os perigos da MP da Grilagem que é apenas o inicio de um grande processo de desmonte da Legislação Ambiental brasileira.

O fato ganhou manchetes em vários jornais e revistas, mas já começa a perder força sendo substituído pelas denuncias no Senado e pela campanha contra a carne brasileira produzida em terras desmatadas da Amazônia levada adiante pelo Greenpeace. Aliás, esta campanha pegou o setor de calças curtas, pois percebe; se claramente que a velocidade com que as noticias se espalham hoje em dia no mundo, foi relevada pelos pecuaristas.

Estes dois embates ainda não terminaram e deverão ser tema de noticias ao longo das próximas semanas.


Alerta
Um estudo publicado na última edição da revista científica "Science" afirma que a derrubada de florestas para criação de pastagens ou plantações na Amazônia tende a provocar uma elevação inicial rápida nos índices de desenvolvimento humano local, mas a vantagem desaparece na medida em que o desmatamento avança.

Depois da Usina Nuclear de Angra 3, que deverá entrar em operação em 2014, o governo pretende construir mais quatro usinas nucleares até 2030, cada uma com 1 mil megawatts de potência. A primeira deve entrar em operação em 2019, na Região Nordeste, entre Recife e Salvador. Outra usina deve ser construída na mesma região, e mais duas na Região Sudeste, entre o Rio de Janeiro e o Espírito Santo.