quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Semana de 5 a 12 de outubro de 2009

Nesta semana, de novo as mudanças climáticas deram o tom da maior parte das matérias publicadas sobre meio ambiente no Brasil. O assunto ganhou corpo e começa a ser o grande foco das abordagens agora.

América Latina é a única região do mundo que ainda tem um "superávit ecológico" e por isso deve articular as políticas adequadas para preservar seus recursos, de acordo com a apresentação, nesta segunda-feira, do livro "O Poder Ecológico das Nações".
Mathis Wackernagel comentou que o século XXI "nos está obrigando a ver que a verdadeira riqueza da terra não está no dinheiro, mas nos recursos ecológicos".
A publicação é resultado da colaboração entre a Fundação Acordo Equador e Fórum Cidades para a Vida, com o apoio da Secretaria-Geral da CAN e a Comissão Europeia, através do projeto SOCICAN (Ação com a Sociedade Civil para a Integração Andina), e Global Footprint Network


Noruega anunciou ontem em Bangcoc, na Tailândia, a meta mais ambiciosa de corte de emissões de gases que provocam o aquecimento global entre os países desenvolvidos.
O governo norueguês disse que reduzirá até 2020 suas emissões de gases-estufa em 40%, em relação ao nível de 1990.
A Petrobras, que acumula os títulos de maior empresa e maior poluidora do país, poderá quadruplicar seu volume de emissões de gases do efeito estufa quando forem colocados na ponta do lápis os impactos da extração de petróleo da camada do pré-sal informa O GLOBO. Cálculos preliminares da Fundação Getulio Vargas (FGV), de São Paulo, dão conta que as emissões podem passar de 51 milhões de toneladas de dióxido de carbono equivalente (COe) para 200 milhões de toneladas de COe.