quarta-feira, 20 de julho de 2011

Ecopress - Agencia de Noticias Ambientais: semana de 18 a 23 de julho de 2011

Ecopress - Agencia de Noticias Ambientais: semana de 18 a 23 de julho de 2011: "Muito oportuno o seminário promovido pelo ISA e Vitae Civilis na FGV só para jornalistas para se preparar para a cobertura da Rio+20. A ..."

semana de 18 a 23 de julho de 2011

Muito oportuno o  seminário promovido pelo ISA e Vitae Civilis na FGV só para jornalistas para se preparar para a cobertura da  Rio+20. A revisão histórica dos processos que nos levaram à situação atual mostra que o ser humano vê e revê debates através da elaboração de planos que se sobrepõem o tempo todo. Os avanços acontecem no meio disto tudo em pequenas brechas entre um plano e outro. Parece claro que não há a coragem para enfrentar os enormes sacrifícios de uma mudança radical como é a passagem de um modelo de desenvolvimento e o atual.
Sem duvida alguma avançamos depois da Conferencia de 1992, mas os avanços são pequenos tomando-se em conta a enorme quantidade de mudanças necessárias para que o novo modelo econômico seja implantado. Uma das sugestões mais interessantes foi a de partir para a remoção de entraves para que as soluções que já existem floresçam.
A preparação da imprensa para cobrir a Rio+20 é uma ação fundamental para melhorar a cobertura local aprofundando um pouco mais as abordagens dos vários aspectos envolvidos, e que não são poucos.

Um dos pontos centrais do evento falará de alternativas às fontes de energia que usamos nos dias de hoje e que são esgotáveis. No âmbito destas discussões, vale a pena ler a matéria de Giles Lapouge no Estadão desta quarta-feira falando do impasse na Comissão de Bruxelas ao tentar responder à seguinte pergunta: o biocombustivel é realmente uma alternativa saudável já que esta alternativa aumentará cerca de 167% a mais de gás de efeito estufa do que os combustíveis tradicionais.

A imprensa brasileira trabalhou as questões ambientais nas ultimas semanas focada nas altas temperaturas deste inverno e as conseqüências do alto índice de poluição nas grandes cidades. O impacto deste fenômeno na saúde é enorme e os gastos  gerados pelo atendimento do sistema de saúde aumentaram sensivelmente.  Aparece aí então o custo do sistema adotado para os transportes e geração de energia atual. No entanto, não há matérias sobre soluções para minimizar o problema. Constata-se mais uma vez fatos, mas não se avança na cobrança de políticas publicas mais eficientes do ponto de vista da sustentabilidade.