quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Semana de 25 a 29 de janeiro de 2010

A imprensa brasileira comeu bola na cobertura do aumento do preço do álcool. As matérias falaram de tudo menos do risco de aumento da poluição e risco para a saúde dos habitantes, especialmente de grandes metrópoles. Esqueceu de fazer um paralelo entre o discurso do Lula na COP 15 e as atitudes dentro do Brasil que continuamente não privilegiam o meio ambiente quando se trata de decidir entre o viés econômico e o ambiental como se um tivesse que excluir o outro. Continuamos bonitos nos discursos mas muito feios na pratica.

Das noticias que menos repercutiram temos a noticia de que sete novos produtos brasileiros entram para a Arca do Gosto do Slow Food. São eles o berbigão, a cagaita, o cambuci, o licuri, a mangaba, a ostra de Cananéia e o pequi. A Arca do Gosto é um projeto do movimento internacional Slow Food que identifica, localiza e divulga sabores quase esquecidos de produtos ameaçados de extinção, mas ainda vivos, com potencial produtivo e comercial. O objetivo é documentar produtos gastronômicos especiais, que correm o risco de desaparecer. Desde o início da iniciativa, em 1996, mais de 750 produtos de dezenas de países foram integrados à Arca.
O Slow Food é uma associação internacional sem fins lucrativos, fundada em 1989, conjuga o prazer e a alimentação com consciência e responsabilidade, reconhecendo as fortes conexões entre o prato e o planeta. Hoje conta com mais de 100 mil associados espalhados em todo o mundo.
E finalmente uma noticia que pouco ou nada repercutiu foi o fato do Brasil ter perdido 27 posiçoes no ranking mundial de meio ambiente elaborado pelas Universidades de Yale e e Columbia nos EUA. O resultado coloca o Brasil atrás dos EUA, que ocupam o 61º lugar, com bom resultado em indicadores como qualidade de água potável, mas desempenho ruim na emissão de gases-estufa e poluentes.
China e Índia ocupam respectivamente o 121º e o 123º lugares.