quarta-feira, 29 de abril de 2009

Semana de 22 a 27 de abril de 2009

O Dia Mundial da Terra que aconteceu na semana passada pautou a maior parte dos assuntos relacionados ao meio ambiente publicados na imprensa brasileira.
O tema mais abordado foram as florestas, seus impactos, dados estatísticos que não param de ser revisados para cima e para baixo. Fica claro, na leitura dos sites e jornais que o Brasil tenta administrar o um monitoramento frágil e ainda tem um longo caminho a percorrer até ter consistência para fundamentar o planejamento a longo prazo.
Dentre as várias notícias que repercutiram bastante temos que as principais empresas comercializadoras de soja ligadas à Associação Brasileira da Indústria de Óleos Vegetais (Abiove) e à Associação Nacional das Empresas Exportadoras de Cereais (Anec) anunciaram que não vão comprar soja da safra 2008-2009 que tenha provocado desmatamento na Amazônia. E mais: não haverá crédito para os fazendeiros que desafiaram a moratória, em vigor desde julho de 2006. A reação da indústria é uma resposta clara aos resultados do segundo monitoramento do Grupo de Trabalho da Soja (GTS), que detectou fazendas que plantaram o grão em áreas recém desmatadas na Amazônia.
Outra noticia, esta positiva trata do crescimento, nos últimos 12 anos, das áreas cobertas por vegetação natural e reflorestadas nas propriedades agrícolas do Estado de São Paulo. Os dados são de 2007 e 2008. Informações da Secretaria da Agricultura e Abastecimento de São Paulo mostram aumento de 26% na área de mata natural e de 24,5% na área reflorestada, em comparação com o censo de 1997, com dados de 1995 e 1996.
Nas noticias que menos repercutiram destaquei os quarenta projetos de construção de usinas termoelétricas "sujas" - movidas a carvão ou a óleo combustível – que deverão entrar em funcionamento, na Região Nordeste, entre 2010 e 2013. É o resultado de políticas de atração de investimentos a qualquer custo por parte de Estados e municípios.

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